Muitas pessoas como artistas, políticos, principalmente de esquerda, autoridades e manifestantes tem comentado pelas redes sociais e até em protestos favoráveis ou não, acerca da intervenção militar que aconteceu no Rio de Janeiro nesta semana.
Ocorre que no Rio de Janeiro está acontecendo na verdade uma intervenção Federal, através das forças armadas, mas para agitar os ânimos e talvez até para atrair atenção, alguns nomes da política brasileira estão usando o termo intervenção militar no intuito de alegar que a atitude deliberada pelo então Presidente Michel Temer seria um equívoco antecipado pelas autoridades para conter a violência no estado.
Esse cenário de guerra e desordem que vive hoje o Estado do Rio já era de se esperar com a política de protelar medidas efetivas de combate ao crime e os intermináveis pacotes de segurança anunciados e não aplicados pelos governantes, acabaram por culminar nessa triste realidade que vivem os habitantes da cidade “maravilhosa”.
O pior é que a urgência em noticiar os fatos mais recentes, inclusive pela imprensa internacional, fazem com que se esqueça de apontar que o problema é geral no Brasil, desde Boa Vista em Roraima, passando por Manaus, regiões do Nordeste e chegando até o sul do País, assim como vimos em em noticiários algum tempo não muito distante. Nos episódios anteriormente conhecidos ouvimos falar em nomes que eram muito comuns somente no Estado do Rio de Janeiro ou São Paulo, como os tais comandos do crime organizado, mas o fato é que a violência tem ramificações em todo o Brasil e está cada vez mais se revelando um dos problemas mais importantes a serem discutidos nas próximas eleições.
Os novos nomes da política nacional devem apresentar de forma bem clara para todos os eleitores as medidas mais enérgicas que possam surtir efeito para conter este estado de tensão que vive a sociedade brasileira nesse momento e devemos cobrar cada vez mais por planos de governos que apresentem soluções que se aproximem das mais ideais que vão desde os presídios, mudança na legislação penal, e melhorias das forças de segurança, lembrando também que outras medidas indiretas como educação e qualidade de vida com certeza contribuem para solucionar a longo prazo estas catastróficas cenas de caos gerado pela insegurança em nossas cidades.
